FRELIMO quer "mudança profunda" na gestão autárquica
O secretário-geral da Frente de Libertação de Moçambique, Roque Silva, advoga mudanças nos próximos cinco anos, depois das eleições de 11 de Outubro.
"Mesmo naqueles municípios onde nós estamos a
governar ainda estamos preocupados com o nível de transformação que estamos a
fazer", afirmou Roque Silva na abertura da campanha eleitoral
da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) para as sextas
eleições autárquicas,
que decorreu na Beira, província de Sofala.
O dirigente frisou que a aposta da FRELIMO nos
próximos cinco anos "é uma mudança profunda não só naqueles
municípios onde a FRELIMO não está a ganhar e pretende ganhar, mas também
naqueles municípios onde está a governar".
No comício em que a
FRELIMO arrancou com a
campanha eleitoral, falando em representação do presidente do partido e chefe
de Estado, Filipe Nyusi, Roque Silva prometeu a "salvação" do
município da Beira, "perdido" para a oposição há precisamente 20 anos.
"Não queremos ganhar o município da Beira para somar
mais um município que a FRELIMO está a gerir [...] Nós estamos preocupados,
inclusive com aqueles municípios que não estamos a governar agora. Queremos
trazer uma nova dinâmica de transformação municipal", insistiu.
"Queremos uma dinâmica diferente, queremos uma visão
diferente, porque esta é a capacidade que a FRELIMO tem. A FRELIMO é um
partido de transformações, porque é um partido que todos os dias está
preocupado em fazer mais e melhor", acrescentou Roque Silva.
A FRELIMO escolheu Stela Zeza, secretária de Estado
em Sofala, como cabeça de lista na cidade da Beira, autarquia liderada pelo
MDM, partido que concorre com o atual autarca, Albano Carige António. Do lado
da RENAMO, maior partido da oposição, que em 2003 conquistou a Beira à FRELIMO,
o cabeça de -lista é Geraldo Alexandre Carvalho.
Fonte: DW Mocambique
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