ONU gradua 960 mulheres vítimas da violência armada em Sofala
O
Projecto Paz e Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (ONU) formou,
em diferentes áreas vocacionais, e graduou um total de 960 mulheres das zonas
afectadas pela violência armada na província de Sofala.
O
grupo graduado pelo programa das Nações Unidas é o terceiro, desde o início da
implementação do projecto na região centro do país e pretende apoiar cerca de
10 mil mulheres.
“Este
é um projecto rotineiro, que assenta na formação de mulheres residentes em
zonas de conflito armado em diferentes áreas de actuação económica”, disse o
oficial de Programas da ONU Mulheres, Moisés Kakano, citado pela Lusa.
A
Universidade Zambeze é o principal parceiro da iniciativa e é responsável por
ministrar acções de formação, cujo cerne são as competências de saber fazer, ou
seja, preparar as mulheres para o mercado do trabalho, nas áreas de
agricultura, apicultura, piscicultura, electricidade, corte e costura,
culinária, mecânica e construção civil.
Moisés
Kakano disse à Lusa que, após a formação, as mulheres recebem instrumentos de trabalho
em conformidade com a área de cada beneficiária. O objectivo é promover o
auto-emprego para que as vítimas da violência armada reconstruam as suas vidas
e das suas famílias.
Após
um período de insegurança com ataques armados protagonizados pela Junta Militar
da Renamo desde Agosto de 2019, a região centro vive, agora, uma acalmia, desde
a morte em combate do líder do grupo, Mariano Nhongo, a 11 de Outubro.
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