Emília Bulha denuncia o uso de mulheres como instrumentos de guerra

 


A esposa do governador na província de Sofala, Emília Bulha, defendeu esta semana na Beira, que muitas mulheres estão a ser usadas como instrumento de guerra nesta região do país na sequência do conflito armado que se regista na zona centro.

Falando na cerimónia de lançamento do mês da mulher, Emília Bulha explicou que estas mulheres e raparigas foram vítimas do conflito armado tendo algumas sido  abusadas sexualmente o que lhes impediu de seguirem o seu percurso normal de desenvolvimento.

Por outro lado, Emília Bulha revelou que no ano passado pelo menos 1.818 pessoas, dentre elas mulheres, crianças, homens, pessoas idosas e com deficiência foram afectadas pela violência doméstica que se traduz em violação sexual, patrimonial, física, entre outros maus tratos.

Num outro pronunciamento, a esposa do governador falou dos casamentos prematuros que têm afectado nesta região pelo menos 48 por cento de raparigas que se casam antes dos 18 anos de idade e 15 por cento antes dos 14.

Como consequência, são expostas a doenças infecciosas, fístulas obstétricas que encurta os seus sonhos e hipoteca as oportunidades que a vida oferece.

“É nossa expectativa que todas as formas de intervenção contribuam para consolidar uma geração de igualdade de género” referiu.

Emília Bulha apelou às mulheres da província de Sofala a continuarem a repudiar e a denunciar todo o tipo de violência às entidades competentes.

O mês da mulher, que vai até 07 de Abril, celebra-se sob o lema ‘Mulheres na liderança contribuindo para um futuro de igualdade num mundo contra a Covid-19’.

Sobre este lema, Emília Bulha convidou todas mulheres a trabalharem na promoção da igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres, a realizarem acções de forma a construir uma sociedade baseada na igualdade de género.


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