Ministro das Obras Publicas avalia infre-estrutura do parque verde na Cidade da Beira

 

AS infra-estruturas do Parque Verde na cidade da Beira demonstraram resiliência durante a recente passagem da tempestade tropical Chalane e do ciclone Eloise, apesar de terem sofrido danos em cerca de 3% em alguns dos seus edifícios.

A avaliação foi feita esta segunda-feira na Beira, pelo Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, João Machatine.

Falando a jornalistas, no final de uma visita de trabalho àquele parque, o governante realçou que a sua resiliência se enquadra perfeitamente na visão de mitigação do impacto nefasto das mudanças climáticas que afectam o mundo inteiro.

“Reconhecemos a qualidade das obras feitas nas infra-estruturas do Parque Verde, onde constatamos que ficou quase intacto, no que diz respeito aos equipamentos e todas as obras de arte que lá existem”, congratulou-se Machatine.

Do ponto de vista dos edifícios, o titular da pasta das obras Públicas, Habitação e Recursos

Hídricos revelou que alguns perderam os seus tectos, devido aos ventos fortes.

Inauguradas em Dezembro passado pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, as infra- estruturas do Parque Verde, que visam proteger o meio ambiente, foram erguidas na área envolvente ao canal do rio Chiveve, com quiosques, balneários públicos, anfiteatro a céu aberto, entre outras.

Também comportam um mercado municipal, ciclovias, pedovias, instalações para a recreação do circuito de manutenção além de edifícios modernos como um centro de exibição de eventos e um jardim de apoio botânico para plantas medicinais e fruteiras.

Tem quatro bacias de retenção das águas pluviais, a primeira entre o cais do Porto de Pescas e a Piscina do Clube Ferroviário da Beira, a segunda entre o chamado prédio da TVM e a Casa dos Bicos, a terceira entre a Casa dos Bicos e o campo do golfe, e quarta entre o mesmo campo e o bairro da Ponta-Gêa.

Trata-se de um projecto-piloto implementado pelo sector da Administração de Infra- Estruturas de Águas e Saneamento (AIAS) no Ministério das Obras Publicas, Habitação e Recursos Hídricos.

O empreendimento está subdividido em quatro partes e consiste em controlar a expansão urbana na área de influência do rio Chiveve.

Toda energia eléctrica usada é à base de sistemas solares, com vista a preservar o meio ambiente.

Cobrindo uma área total de 47 hectares, o empreendimento custou cerca de 31,3milhões de dólares (2,3 mil milhões de meticais) financiados pelo Governo de Moçambique, Banco Mundial e Banco Alemão de Desenvolvimento denominado KFW.

Foi executado pelo empreiteiro chinês China Henan Internacional Cooperation Group (CHICO).


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