Roque Silva quer envolvimento de camaradas para o fim da violência armada no centro e norte
Roque Silva, secretário-geral do partido no poder, a
Frelimo, está na província de Sofala desde esta quarta-feira, em visita
de trabalho. Ontem, pediu aos membros da sua formação política para exortar
as comunidades de Sofala a apropriarem-se dos problemas relacionados com a instabilidade
na província e em Cabo Delgado, bem como encontrar as respectivas soluções.
Para o político, o que deve ser feito para acabar com “a
guerra em Cabo Delgado deve interessar a todos. Somos uma Nação unida e
temos que pôr ponto final às matanças naquele ponto do país e não
recorrer às redes sociais para divulgar inverdades, em vez de encorajar os
nossos jovens das Forças de Defesa que estão a proteger o território”.
Actos contrários ao que Roque Silva diz “desencorajam os
esforços na busca de solução” para o problema de Cabo Delgado “e em nada
contribuem para o bem-estar”, incluindo “na zona centro país”.
Segundo o secretário-geral da Frelimo é urgente os
moçambicanos encontrarem “a paz para garantir o desenvolvimento”.
Para tal, “a solução não pode ser apenas da Frelimo ou
Governo. Todos os moçambicanos são chamados a contribuírem para o bem de
todos. Por isso, devemos nos apropriar dos problemas.
É um problema nacional e a solução deve interessar
a todos”.
Roque Silva terminou exortando ao seu partido para
transformar os desafios impostos pela pandemia da COVID-19 em
catalisador para o progresso.
“Não temos outro caminho, porque se chegarmos em 2024 e
dizermos à população que as nossas promessas eleitorais não foram
cumpridas por causa da COVID-19, ninguém nos entenderá”, alertou o
político, vincando que o fundamental, neste momento, é haver paz no país.
Nesta sexta-feira, Roque Silva deverá escalar Búzi, onde
manterá encontros com as vítimas do ciclone Idai que afectou aquele
distrito em Março de 2019.
Comments
Post a Comment