Beira foi a cidade mais cara do país em Outubro
O
Instituto Nacional de Estatística (INE) indica que a capital de Sofala, Beira,
foi a cidade mais cara do país no passado mês de Outubro, ao registar uma
inflação na ordem 0,63%, seguida de Maputo (0,57%) e Nampula (0,34%).
Em
termos homólogos (Outubro de 2019), a Beira esteve igualmente em evidência, ao
liderar a tendência de aumento do nível geral de preços com aproximadamente
5,15%, seguida da cidade de Nampula com cerca de 2,84% e por último a cidade de
Maputo com 2,71%.
Entretanto,
e em relação a variação acumulada, ou seja, de Janeiro a Outubro de 2020, a
capital do país, Maputo, foi a que teve a maior subida do nível geral de preços
com 1,43%, seguida das cidades de Nampula com 1,42% e da Beira com 0,76%.
No
geral, e segundo dados recolhidos ao longo do mês de Outubro último, nas
cidades de Maputo, Beira e Nampula, quando comparados com os do mês anterior,
indicam que o custo de vida agravou na ordem de 0,53% em Moçambique.
As
divisões de alimentação e bebidas não alcoólicas e de restaurantes, hotéis,
cafés e similares, contribuíram no total da variação mensal com cerca de 0,27 e
0,13 pontos percentuais (pp) positivos, respectivamente.
Desagregando
a variação mensal por produto, o INE destaca o aumento dos preços do tomate
(6,2%), da cerveja para o consumo fora de casa (3,4%), do carapau (1,2%), do
frango morto (1,6%), de motorizadas (2,5%), do arroz em grão (1,3%) e do óleo
alimentar (1,4%).
Estes
contribuíram no total da variação mensal com cerca de 0,31pp positivos. No
entanto, alguns produtos com destaque para a cebola (2,5%) e o peixe fresco
(0,3%), contrariaram a tendência de aumento, ao contribuírem com cerca de
0,03pp negativos.
Em
termos acumulados (Janeiro a Outubro do ano em curso), o país registou um
aumento de preços na ordem de 1,30%, com as divisões de alimentação e bebidas
não alcoólicas e de restaurantes, hotéis, cafés e similares, em destaque na
tendência geral de subida de preços, ao contribuírem com cerca de 0,63pp e
0,33pp positivos, respectivamente.
Analisando
a variação acumulada por produto, é de destacar a subida de preços do peixe
fresco, do óleo alimentar, do carapau, de veículos automóveis ligeiros novos,
de veículos automóveis ligeiros em segunda mão, de refeições completas em
restaurantes e do pão de trigo. Estes comparticiparam com cerca de 1,48pp
positivos no total da variação acumulada.
Comparativamente
a igual período do ano anterior, o país registou no mês em análise, um aumento
de preços na ordem de 3,20%. As divisões de alimentação e bebidas não
alcoólicas e de bebidas alcoólicas e tabaco, foram em termos homólogos, as que
registaram maior variação de preços com cerca de 8,10% e 5,63%,
respectivamente.
Mesmo
com os impactos da pandemia da COVID-19 na economia, o Governo mantém o
objectivo da inflação em um dígito, tanto para 2020 e 2021.
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