“Estamos em presença de uma agressão externa perpetrada por terroristas”-CNDS
Realizou-se
a Segunda Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Defesa e Segurança (CNDS)
presidida pelo Presidente da República e Comandante-Chefe das Forças de Defesa
e Segurança, Filipe Nyusi.
O CNDS apreciou, dentre vários pontos da agenda, a informação
sobre a situação da ordem e segurança públicas, com enfoque para a província de
Cabo Delgado.
O Conselho saudou as Forças de Defesa e Segurança pelo
esforço empreendido com vista à reposição da ordem e segurança públicas bem
como o normal funcionamento das instituições e apela às comunidades a
continuarem o seu empenho no apoio às FDS.
O Conselho Nacional de Defesa e Segurança, analisou a
situação dos ataques na província de Cabo Delgado e concluiu que o facto da
autoria dos mesmos ser reivindicada pelo Estado Islâmico, uma organização
terrorista, revela que estamos em presença de uma agressão externa perpetrada
por terroristas.
O CNDS fez o balanço intermédio sobre o Estado de Emergência
tendo enaltecido o esforço dos profissionais da saúde e de todos os
intervenientes que se entregam à causa do combate ao COVID – 19.
O órgão observou a implementação das medidas preventivas
contra a propagação desta pandemia. No entanto, deplora a prevalência de
atitudes de alguns cidadãos que abandonam a quarentena, colocando em causa os
esforços conjuntos de combate a este mal e apela a todas as forças vivas da
sociedade no sentido de maior consciencialização para a observância das
recomendações das entidades competentes.
O Conselho notou que várias empresas estão empenhadas na
produção de equipamento de protecção individual contra o COVID – 19 e insta
mais empresas a abraçarem a mesma iniciativa.
Por último, o Conselho Nacional de Defesa e Segurança analisou
o ponto de situação da amnistia e perdão de penas, bem como de concessão de
liberdades condicionais e apela à sociedade no sentido de apoiar os
beneficiários da indulgência para uma efectiva reintegração na sociedade, de
modo a que não retornem às práticas criminais ou que possam pôr em causa a
harmonia social.
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