Conselho de Ministros aprova importantes instrumentos da vida do país


O Conselho de Ministros, reunido esta terça-feira, na sua quinta sessão ordinária, decreta luto nacional de dois dias, a partir de zero hora do dia 23 de Fevereiro, em memória à Mário Fernandes da Graça Machungo, antigo primeiro-ministro da República de Moçambique, falecido esta segunda-feira em Portugal, vítima de doença.
O Conselho de Ministros decidiu ainda realizar um funeral oficial ao Mário Fernandes da Graça Machungo, tendo em conta a dimensão dos seus feitos e da sua vida, de combatente na clandestinidade da luta de libertação nacional dos reconhecidos relevantes prestados ao estado moçambicano, de acordo com um comunicado deste órgão.
Durante o período de luto nacional, a bandeira nacional será içada à meia haste em todo o território nacional e nas missões diplomáticas e consulares da República de Moçambique.
Neste momento de dor e consternação, o Conselho de Ministros lamenta esta perda irreparável para a família e para o país e apresenta à família enlutada  a sua solidariedade e as mais sentidas condolências.
Nascido a 1 de Dezembro de 1940, na Maxixe, província de Inhambane e licenciado em Economia pelo Instituto Superior de Economia e Finanças da Universidade Técnica de Lisboa, Machungo foi Ministro da Coordenação Económica durante o Governo de Transição, de 20 de Setembro de 1974 a 25 de Junho de 1975.
Depois deste período, Mário Machungo assumiu o cargo de Ministro da Indústria e Comércio, de 1975 a 1976; Ministro da Indústria e Energia de 1976 a 1978, Ministro da Agricultura de 1978 a 1980 e Ministro do Planeamento e Desenvolvimento, de 1980 a 1986.
 A partir de 1995, Mário Machungo tornou-se Presidente do Conselho Consultivo do Banco Internacional de Moçambique, Millennium BIM e ainda Presidente do Conselho de Administração da Seguradora Internacional de Moçambique e Presidente da Associação Moçambicana de Bancos. (RM)

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